A ALL afirma que a construção de trincheiras é responsabilidade do município!

Os contratos de concessão das ferrovias privatizadas no Brasil prevêem a manutenção da via já existente e a aquisição de novos ativos, garantindo o aumento da produtividade e da segurança ferroviária, o que vem sendo cumprido a rigor pela ALL. Já no caso de execução de obras de infraestrutura, como contornos ferroviários e construção de novos trechos, igualmente ao que ocorrem nos contratos de concessão de rodovias, é de competência da União e deve ser pleiteada pelos municípios junto a mesma. Já a execução de trincheiras, passarelas e viadutos sobre a linha ficam a cargo dos municípios.

A ALL também é a favor do contorno ferroviário e está à disposição das autoridades locais, em cada um dos municípios onde possui linha férrea, para o debate de estratégias e pode atuar em parceria com o governo na busca de recursos e na consultoria para construção de tais obras.


A América Latina Logística (ALL) informa que atualmente nove trens transitam diariamente por Rolândia. A cidade faz parte de uma rota importante para o transporte de cargas entre o Norte e o Litoral do Estado. São cinco trens fazendo o trajeto entre Londrina e o Porto de Paranaguá, transportando soja, milho e açúcar, e outros quatro que transportam gasolina e diesel para abastecer dezenas de municípios do estado. No trajeto são utilizados trens com 80 vagões de 15 metros de comprimento cada, totalizando 1,2 mil metros de extensão.

Apito do trem
A concessionária entende o incômodo da população, mas deve seguir a norma 215 do Regulamento Geral de Operação Ferroviária, obedecido por ferrovias no mundo inteiro. Deve-se tocar a buzina da locomotiva antes de iniciar a movimentação, quando se aproximar de túneis, viadutos e ou de uma passagem de nível. Neste último caso, deve-se começar a tocar a buzina com suficiente antecedência para que produza o efeito de advertência desejado, não menos de 200 metros antes de chegar à passagem de nível. Deve-se continuar tocando a buzina até que o cruzamento esteja ocupado pelo trem. Em outras circunstâncias, quando for necessário, deve-se tocar a buzina como sinal de advertência. O apito também precisa ser utilizado quando as condições climáticas afetam a boa visibilidade. A regulamentação prevê dois silvos longos, um curto e um longo.

Isso porque que o trem, ao contrário dos demais veículos, precisa de mais de 500 metros para parar totalmente, mesmo após o maquinista acionar os freios.