Texto enviado por Daniel Steidle
O remédio, dependendo da dose, salva ou mata. A democracia, mal aplicada, também pode matar. Pela emoção milhares de pessoas conseguem facilmente ser induzidas a legitimar atos de violência. Basta alguém, em tempo de eleição, prometer “dar teto a pessoas de baixa renda ou alimentar o mundo” para que sejam modificadas leis. Sem possibilitar alternativas ou defesa é dada a sentença de morte a plantas, animais ou a alguma minoria. Não há como argumentar contra apelos emocionais. Apelos emocionais imperam. Afinal, na democracia alimentada pela demagogia, o “interesse da maioria” é colocado como acima de tudo. Essa “ditadura da maioria”, no entanto, está se mostrando suicida. O modelo econômico vigente, no qual estamos investindo cada vez mais, não se contenta com os “juros” e está dilapidando rapidamente o “capital”, a Terra. Vivemos a época do desperdiço, da ganância, do imediatismo, do desrespeito, do individualismo, de uma democracia que mata. Remédio? Na sociedade dos índios a autonomia do indivíduo era a fórmula mágica para evitar a centralização do poder. Autonomia poderia ser reconquistada com solidariedade, relações de igualdade e informação aberta. Uma democracia, neste cenário, passaria a ser um processo saudável na solução de problemas.
(Daniel, 25-04-12)
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"Jornalismo é publicar aquilo que alguém não quer que se publique. Todo o resto é publicidade". George Orwell
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