Feirantes querem banheiro

Profissionais da feira de domingo reivindicam banheiro público

Realizada todos os domingos na Avenida Castro Alves a feira livre é tradicional na cidade de

Rolândia com cerca de 50 barracas e centenas de pessoas que vão até o local fazer compras, passear ou comer os famosos pastéis da feira.

Todos usavam um banheiro público construído no terreno dos Vicentinos há anos, onde funcionava o antigo posto central. Parte deste terreno foi vendido, um empreendimento já começou a ser construído no local, e o banheiro teve que ser demolido.

Adilson Antônio de Almeida trabalha todos os

domingos e afirma ser necessário um banheiro

para os feirantes e para os clientes

Sem o banheiro os feirantes reivindicam a construção de um novo na praça ao lado. Para o trabalhador José Antônio Izzo, não ter banheiro é uma grande falta de consideração do poder público com os comerciantes e com os clientes que passam pela feira.

Marcia Regina Teixeira recebeu os parentes da cidade de Carapicuíba - SP neste final de semana e os levou para passear na feira. A prima dela, Suzi Ferreira está gravida e relata que teve que usar o banheiro químico colocado ao lado da feira. “Pouco higiênico e muito desconfortável, não dá para lavar as mãos,” lamenta.

Nelson Primo Reverso é feirante há anos e relata que chega para trabalhar às quatro da madrugada. Ele acha um desrespeito não ter um banheiro descente para lavar as mãos. “Nós lidamos com alimento e devemos ter o mínimo de higiene”, alerta. Para ele os banheiros químicos são suficientes para as necessidades fisiológicas, mas não é nada higiênico, pois não tem água.

Enos Manuel, Claudete Soares Teixeira, Renata Ferreira,
Suzimarcia Ferreira, Marcia Regina Teixeira.
Claudete Soares Teixeira afirma que é primeira vez
que vai à feira e pretende voltar, pois gostou muito

A presidente da associação dos feirantes, Marlene Vicentini Satim explica que na última reunião com o prefeito Johnny Lehmann foi prometido a ela que em dois meses será construído um banheiro na praça para os feirantes. Segundo Marlene a locação dos dois banheiros químicos custam 300 reais por semana pagos pela prefeitura.

Presidente da associação dos feirantes, Marlene Vicentini Satim 

Para o trabalhador José Antônio Izzo, não ter banheiro é uma grande
falta de consideração do poder público com os comerciantes
e com os clientes que passam pela feira.

Nelson Primo Reverso é feirante há anos e relata que
chega para trabalhar às quatro da madrugada

Segundo Marlene a locação dos dois banheiros químicos
custam 300 reais por semana pagos pela prefeitura