Passou por consulta médica imediatamente após dar entrada no Pronto-Socorro, afirmando ser pedreiro, uma profissão que exige grandes esforços.
O Dr. Daniel suspeitou de angina - infarto agudo do miocárdio, iniciando prontamente o protocolo de IAM (Infarto Agudo do Miocárdio) realizando imediatamente o eletrocardiograma.
Foi colhido sangue do paciente para exames laboratoriais de CPK MB – creatinofosfoquinase, uma enzima que desempenha um importante papel regulador no metabolismo dos tecidos contráteis. Está presente principalmente nos músculos, tecido cardíaco e no cérebro. A CPK-MB é forma encontrada no miocárdio (músculo cardíaco).
Também foi realizado exame de Troponina (um complexo de três proteínas que participam do processo de contração muscular no músculo esquelético e cardíaco), indicado principalmente para pessoas com dor torácica, para ver se houve infarto do miocárdio ou outra lesão cardíaca.
Ao mesmo tempo, o Dr. Daniel iniciou com as medicações prescritas para este caso, como Isordil, AAS, Dipirona; e instalou um cateter de oxigênio às 22h05, com monitorização integral em maca principal dentro PS.
Passou por reavaliação médica e apresentou exames laboratoriais com discreta alteração, onde foi solicitado novamente a coleta de CPK MB, após 6 horas. O resultado de eletrocardiograma não mostrou nenhuma alteração.
Após o segundo resultado de exame, Dr. Daniel reavaliou o paciente, que disse estar com dor somente aos esforços, porém apresentava-se eupneico (respiração normal, sem problemas para respirar) e o índice de Glasgow estava em 15. O índice é baseado em uma escala de pontos que vai de 3 a 15 e avalia a abertura ocular, a resposta motora e a verbal. O nível 15 significa que o paciente está normal.
Às 11 horas da manhã de segunda-feira (22/12), após repetir os exames das enzimas cardíacas, que vieram normais, o paciente foi liberado, sem sintomas, recebendo orientações e a receita prescrita pelo médico.
Dr. Daniel afirma que foi realizado todo o protocolo recomendado de suspeita de infarto agudo do miocárdio, seguindo as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS), Ministério da Saúde do Brasil e da Sociedade Brasileira de Cardiologia.
Fonte: Assessoria de Imprensa do HSR
Jornalista Devaldo Gilini Junior – DRT
2280/PR
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