Fotos da "Pedreira", lixão em Rolândia |
A nova legislação determina aos gestores públicos municipais que, em parcerias com estados e União, implante em definitivo aterro sanitário em locais adequados para estancar de vez a poluição ambiental geradora de doenças oriunda de lixões a céu aberto no entorno das 5.570, pequenas, média, grandes cidades que compõem o território brasileiro.
Desde 1998, o Brasil tem legislação própria específica para cuidar da coleta seletiva e manejo correto de lixo doméstico, hospitalar, industrial... Produzido no país. No entanto, o que se vê país afora são desleixos e descasos das autoridades gestoras municipais com a questão do lixo que por sua vez afeta e acinta a sociedade humana brasileira.
Fotos da "Pedreira", lixão em Rolândia |
Para ter-se noção do que estou pontuando, apenas uma cidade mato-grossense tem licença ambiental para tratamento de resíduos sólidos, ou seja, a pequena cidade de Torixoréu encravada no vale do Araguaia com apenas cinco mil habitantes possui licença ambiental. Porém, os gestores municipais da cidade em tela não conseguiram executar o serviço licenciado por falta de orientação técnica.
Fotos da "Pedreira", lixão em Rolândia |
Cerca de oitenta e cinco a noventa por cento dos municípios brasileiros ainda não dispõem de serviço de coleta
seletiva. Por outro lado, além de poluir o meio ambiente e contaminar pessoas com doenças, o país perde por ano cerca de oito bilhões de reais por não reciclar seus resíduos sólidos aproveitáveis. Outro absurdo, não?
seletiva. Por outro lado, além de poluir o meio ambiente e contaminar pessoas com doenças, o país perde por ano cerca de oito bilhões de reais por não reciclar seus resíduos sólidos aproveitáveis. Outro absurdo, não?
Fotos da "Pedreira", lixão em Rolândia |
Em Mato Grosso a destinação dos resíduos sólidos não difere muito da do restante do país. De maneira inadequada o lixo produzido nos cento e quarenta e um municípios mato-grossense é depositado aleatoriamente em logradouros públicos e em lixões a céu aberto no entorno das cidades, criando uma situação quase insustentável.
Nesse vis-à-vis mira-se ser de fundamental importância a atuação rigorosa dos órgãos gestores ambientais no contexto fiscalizatório, além de integrar orientar, gerar e gestar políticas públicas em parceria com os municípios para resolução da questão. O lançamento de agentes químicos cancerígenos no meio ambiente como pesticidas, mercúrio, solvente... É grave.
Como se vê, é preciso estancar esse estado de coisas que contamina a vida, que sufoca a vida, que mata a vida... Nesse ínterim, questionamento às autoridades do país: por onde andam os gestores públicos? Até quando a sociedade humana brasileira e mato-grossense vai permitir esse estado de coisas, esse desleixo?
Então, pessoal, vamos juntos resolver a questão? Por que não? Preservar a vida é dever de todos. E nesse caso, como produtor de resíduo, você não pode e não deve se omitir. Pronto, falei!
*Fonte: Romildo Gonçalves é biólogo, mestre e doutorando em Agricultura Tropical pela Universidade Federal de Mato Grosso, UFMT -http://www.diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=454069
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