Resenha escrita por Rodrigo Stutz com base no documentário "Abaixando a Máquina"
Discutir a ética no fotojornalismo!
No documentário “Abaixando a Máquina” é possível ter uma ideia geral das intensas experiências e contrapontos da profissão de um fotojornalista. Em um ambiente extremamente carente como o eixo Rio/São Paulo a guerra de consciência se intensifica quando se retrata as mazelas sociais como a miséria, os desastres e tragédias do ser humano.
No documentário “Abaixando a Máquina” é possível ter uma ideia geral das intensas experiências e contrapontos da profissão de um fotojornalista. Em um ambiente extremamente carente como o eixo Rio/São Paulo a guerra de consciência se intensifica quando se retrata as mazelas sociais como a miséria, os desastres e tragédias do ser humano.
O que fazer diante de
uma cena triste e desesperadora de gerenciar a ética e a dor no fotojornalismo.
Sacar a máquina e disparar sobre a desgraça alheia, com certeza é uma decisão
que pode ser mensurada apenas por quem está dos dois lados da lente.
A necessidade de
trabalhar se depara com os ossos do ofício. Como não fotografar quando esta é a
sua profissão? Antes de explorar as tragédias humanas o fotógrafo deve se
colocar como uma janela do mundo e procurar levar aos espectadores a realidade
com o objetivo de mudá-la. Quando mostra a miséria o fotojornalismo deve buscar
com isso sensibilizar e apelar para o sentimento daqueles que tem condições de
mudar os fatos, ou evitar que novas tragédias aconteçam.
Quando feito com
responsabilidade, e na busca do trabalho pela relevância social certamente o
fotógrafo não fere a ética e ajuda a mudar o mundo. Devemos sim sentar o dedo,
mas nunca se esquecer de que são pessoas que estão em frente e à frente de sua
lente. Quando o visor da máquina “embaça” com as lágrimas do fotógrafo significa
que ele ainda está vivo.
ASSISTA O DOCUMENTÁRIO
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