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"Jornalismo é publicar aquilo que alguém não quer que se publique. Todo o resto é publicidade". George Orwell

sábado, 21 de dezembro de 2013

As penas da LEI e a nova ordem Política_Edição 83_3


Por Rodrigo Stutz

Quem costumava abusar de poder político e econômico nas eleições municipais e usar indevidamente os meios de comunicação agora é julgado e condenado

No ano de 2008 um novo formato estratégico de fazer política em Rolândia iniciou e acabou (sem querer) moralizando as eleições e qualificando os políticos e aspirantes ao executivo e legislativo.

Com a lei Ficha Limpa implantada no país e a atuação da equipe jurídica da coligação de Johnny Lehmann em 2008 os então candidatos Ailton Maistro/Roberto Negrão e Flavia de Paula/André Nogaroto foram surpreendidos com as investidas do jurídico de Lehmann que descarregou sobre os adversários, representações às pencas provocando a justiça eleitoral.

Tais provocações levaram ao impedimento de Flavia de Paula e André Nogaroto de participar das eleições de 2012. O Juiz da 59ª Zona Eleitoral de Rolândia que julgou e o TRE ratificou a sentença que deferiu procedente a ação de investigação judicial eleitoral reconhecendo a utilização indevida dos meios de comunicação, determinando a cassação dos registros de Flavia e André os tornando inelegíveis.

Em 2012 não foi diferente, inúmeras representações e denúncias (em sua maioria de propaganda eleitoral irregular) carregaram os trabalhos no cartório eleitoral. Porém com a cassação de Flavia e após a derrota nas urnas em 2008 os adversários entraram preparados para a disputa jurídica.  Tanto a coligação do PSDB quanto a do PT usaram a LEI e a justiça para se defender e também apontar os erros e abusos de seus adversários.

Esta nova forma de moralizar a política e utilizar "a justiça para fazer justiça" provocada por Johnny acabou levando a cassação dele próprio.

Casos assim ocorrem no Brasil inteiro, os grupos políticos são obrigados a se profissionalizar e aprender a fazer a coisa certa na marra. Uma questão cultural, o brasileiro só "usa cinto" para não levar multa. Na política é a mesma coisa, o político ou faz direito ou sai do jogo.

Quem ganha com isso é a população, menos corrupção é mais democracia. Esperamos que o povo também faça sua parte e participe da política com responsabilidade e honestidade. A população deve cobrar os políticos e não pedir favores tentando se beneficiar do sistema.

Ficou clara a memorável atuação do Dr. Juiz Eleitoral Alberto José Ludovico que julgou e atuou com profissionalismo e justiça em todos os casos nas eleições de 2008 e 2012. Vale destacar também a seriedade da promotora pública eleitoral Lucimara Salles Ferro e do chefe do cartório eleitoral Sr. Mário José Bannwart e sua equipe.


Desta forma caminhamos para um sistema democrático cada vez mais justo e honesto.

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