Há três dias sem água,
moradores dos Cinco Conjuntos impedem a leitura dos relógios e organizam manifestação
para exigir providência das autoridades
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O líder comunitário Cido Barbeiro explica que a falta de
água é crônica no Cinco Conjuntos que hoje compreende aproximadamente 13
bairros com cerca de 12 mil habitantes. Ele ressalta que há 12 anos vem
cobrando das autoridades e da Sanepar, porém nenhuma solução foi dada até hoje.
Nesta terça (11) os moradores desceram até a mina de água
que fica às margens da represa conhecida como lago do São Fernando. Esta é a
única opção que os munícipes têm para captar água nos dias de grande escassez.
Na manhã do mesmo dia a população impediu os funcionários da
Sanepar de fazerem a medição dos relógios alegando que não é justo cobrar por
um serviço que eles não recebem. A polícia foi chamada e manteve a ordem, porém
Cido Barbeiro alerta que a população está cada vez mais revoltada e teme que
atitudes mais drásticas possam ser tomadas como a promoção de um “quebra quebra”
na Unidade Sanepar de Rolândia. “Sempre dialogamos com respeito com a diretoria
da Sanepar, mas eu não posso responder pelas outras pessoas que não aguentam
mais essa situação”, afirma.
Cleunicie de Oliveira Biaque mostra duas contas no valor de
R$100,00 cada e questiona o valor afirmando que frequentemente flagra o relógio
rodando mesmo sem água. “Nós pagamos pelo ar que passa na torneira”, dispara.
Os vereadores Alex Santana (Pros) e João Ardigo (PSB)
estiveram no protesto e segundo Santana eles já estão em contato com a
diretoria da Sanepar em busca de uma solução.
Estamos entrando em contato com a Sanepar. Mais informações
a qualquer momento.
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