Avião que levava o político caiu em Santos na manhã desta quarta-feira
13/08/2014 | 12h53
O candidato à presidência da República Eduardo Campos, que disputava as eleições pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), morreu na manhã desta quarta-feira, após acidente de avião em Santos, no litoral de São Paulo. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do partido.
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Um morador de Santos publicou um vídeo feito logo após o acidente:
http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/eleicoes-2014/noticia/2014/08/candidato-a-presidencia-eduardo-campos-morre-aos-49-anos-4574158.html
Nesta terça-feira, Eduardo Campos deu entrevista ao Jornal Nacional. Na sabatina, o candidato foi questionado sobre suas principais promessas – como escola em tempo integral, passe livre para estudantes do ensino público, aumento dos investimentos em saúde para 10% das receitas da União e multiplicar por 10 o orçamento para segurança. Campos afirmou que só tinha uma promessa de campanha: "melhorar a vida do povo brasileiro".
Quem era Eduardo Campos, candidato à presidência da República pelo PSB:
Nascido em Recife (PE) em 1965, Eduardo Henrique Accioly Campos era o terceiro colocado na corrida presidencial, atrás de Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB). Na última pesquisa feita pelo Ibope, o candidato do PSB tinha 9% das intenções de voto. Campos era neto e herdeiro político de um dos mais influentes líderes da esquerda nacional, o ex-governador de Pernambuco Miguel Arraes.
Casado há mais de 20 anos com a economista Renata Campos, o candidato deixa cinco filhos, com idades entre 21 anos e cinco meses. O mais novo, Miguel, que recebeu o nome em homenagem ao bisavô, nasceu em janeiro. Na época, Campos publicou uma mensagem em sua página oficial no Facebook em que diz que "Miguel, entre outras características que o fazem muito especial, chegou com a Síndrome de Down. Seja bem-vindo, querido Miguel. Como disse seu irmão, você chegou na família certa! Agora, todos nós vamos crescer com muito amor, sempre ao seu lado".
Em seu perfil oficial do Twitter, Campos publicou uma foto da família no Dia das Mães:
Campos governou o Estado de Pernambuco por sete anos. Elegeu-se governador pela primeira vez em 2006, vencendo Mendonça Filho (PFL) no segundo turno, com 60% dos votos. Conquistou a reeleição quatro anos depois, com apoio do presidente Lula, em primeiro turno, com 82% dos votos. Em 2013, tendo em vista as eleições deste ano, o pernambucano, que era um dos principais aliados do PT em nível nacional, anunciou a aliança com o movimento Rede Sustentabilidade, de Marina Silva, para lançar chapa independente e concorrer ao Planalto.
O início da carreira política de Campos se deu na Faculdade, seguindo os passos do avô e padrinho político: a militância política começou durante a faculdade de Economia, quando presidiu o diretório acadêmico do seu curso na Universidade Federal de Pernambuco. Ingressou no PSB em 1990, acompanhando Miguel Arraes, com quem trabalhava. Elegeu-se deputado estadual neste mesmo ano.
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No Twitter, a Rede Sustentabilidade, partido da vice Marina Silva, publicou uma mensagem lamentando a morte do candidato:
Em 1994, foi eleito deputado federal pela primeira vez. Reelegeu-se em 1998 e 2002. Entre 1995 e 1998, esteve licenciado do mandato para trabalhar como secretário estadual de Governo e depois da Fazenda no governo de Miguel Arraes.
Uma das principais lideranças da base do governo Lula no Congresso, Campos foi chamado para comandar o Ministério de Ciência e Tecnologia e ficou no cargo entre 2004 e 2006. Em 2005, foi eleito presidente nacional do PSB, cargo que ocupava até sua morte.
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