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"Jornalismo é publicar aquilo que alguém não quer que se publique. Todo o resto é publicidade". George Orwell

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

População aguarda convocação

Secretaria de saúde afirma que concurso vai sanar a falta de médicos, porém convocação de aprovados depende de redução de custos na prefeitura que está próximo do limite permitido pela Lei de Responsabilidade Fiscal


 Moradora do São Fernando se decepciona ao encontrar o posto de saúde fechado. No portão um aviso informava que o posto fecharia às 12 horas no dia 21 de agosto. “Motivo oficina do Apsus!”, dizia o aviso. 
Denúncias quanto às irregularidades apuradas pelo MP (Ministério Público de Rolândia) no contrato entre o HSR (Hospital São Rafael) e a prefeitura de Rolândia levaram o poder executivo a realizar um concurso público para contratar profissionais da saúde.
Estes profissionais são atualmente contratados através deste contrato com o HSR, porém segundo o MP a prefeitura utiliza o Hospital para simular contratação de terceirizados com a intenção de driblar a Lei de Responsabilidade Fiscal evitando se aproximar do limite de 54% permitidos pela legislação federal.
O concurso foi realizado, porém ainda não há previsão de convocação dos aprovados, e desde a denúncia no MP a prefeitura vem renovando provisoriamente o contrato com o HSR enquanto os concursados não são chamados.
O presidente do posto de saúde do São Fernando, Ozir da Silva relata que faltam enfermeiros e auxiliares na UBS (Unidade Básica de Saúde), porém segundo ele a secretária de Saúde, Gisele Freitas garantiu que a demanda será suprida com a convocação dos aprovados no concurso.

 Faltam pediatras em Rolândia

O presidente do Conselho Municipal de saúde de Rolândia afirma: “Concursados dependem de redução de custo para serem chamados”


A população de Rolândia é obrigada a ir para as cidades vizinhas quando precisa de pediatras nos finais de semana. Esta afirmação parte do presidente do Conselho Municipal de Saúde, Jessé Fernandes que relata ser a principal preocupação do conselho a falta destes médicos nos Postos de Saúde Municipais.  Ele explica que a prefeitura compra os plantões do HSR (Hospital São Rafael) pagando R$60,00 reais a hora enquanto os outros municípios pagam de R$90,00 a R$110,00 reais aos médicos. “Então como vamos conseguir um plantonista pediatra nos finais de semana pagando este valor?”, questiona.
Em reuniões do conselho e entrevistas na imprensa a secretaria de saúde garantiu que pagaria o valor médio da região aos médicos para sanar o problema, porém de acordo com Jessé isso não está sendo cumprido. “Passou pelo conselho, foi aprovado na Câmara de Vereadores, porém nada é feito e ninguém está cobrando”, alerta.
Toda a estrutura da saúde custa aos cofres públicos cerca de 2,5 milhões por mês e segundo Jessé, deste valor 2,3 milhões são gastos com a folha de pagamento pagos aos concursados e os cargos de confiança contratados via HSR. “A pequena diferença de aproximadamente 5% sobra para investir em medicamentos, manutenção de veículos, gasolina, aluguéis e outros gastos”, relata.
Questionado sobre a redução ou readequação dos gastos anunciados Jessé se diz preocupado, pois não vê possibilidade dos concursados serem chamados enquanto os gastos com a folha não for reduzido.
Nesse sentido os vereadores Maico Francisco Pereira e José de Paula Martins protocolaram requerimento solicitando redução das despesas com pagamento de pessoal. Segundo eles informações prestadas na última exposição do quadrimestre das contas do Poder Executivo os percentuais permitidos na Lei de Responsabilidade Fiscal em seu art. 20 estão se aproximando do limite de 54% permitidos pela legislação federal.
Com base na Constituição Federal Dida pede a redução de 20% das despesas com Cargos Comissionados e Função de Confiança e exoneração de servidores não estáveis. “Com a diminuição do índice será viável a contratação das pessoas que prestaram a última concorrência de vagas”, afirma.

Vereadores questionam:

Edis querem saber se empresa de Rolândia licitada para consertar ambulâncias repassam os veículos para serem arrumados em mecânicas de Londrina
Em requerimento quatro vereadores fazem os seguintes questionamentos quanto à quantidade de ambulância pertencente ao Município de Rolândia;

1) Quantas ambulâncias pertencentem ao Transporte Emergencial Centralizado (TEC) e ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) estão sem condições de uso (“baixada”)?

2) Qual o número de ambulâncias do TEC e do SAMU estão em pleno funcionamento, atendendo a população rolandiense?

3) Há quanto tempo uma ambulância está em manutenção na Concessionária Marajó, localizada no Município de Londrina?

4) A ambulância que está na Marajó pertence ao TEC ou ao SAMU?

5) Quem foi o responsável pelo encaminhamento do veículo para conserto na Concessionária no Município de Londrina?

6) Qual o motivo da demora para que ambulância volte ao Município de Rolândia e comece a transportar os pacientes.

Outro vereador também questiona os motivos da ambulância Renault ano 2014, placa AYI 2670, pertencente à Secretaria Municipal de Saúde, ainda não ter começado a realizar o transporte dos pacientes.
Estes questionamentos foram encaminhados pela redação para a prefeitura, porém não obteve retorno até o fechamento desta edição.

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