QUOCIENTES ELEITORAL E
PARTIDÁRIO
As eleições podem ser
traduzidas em números e as previsões apontam quem tem reais chances de se
eleger em Rolândia
Para saber quantos votos um candidato precisa para se eleger
é preciso dividir o número de cadeiras pelo número de eleitores. 54 cadeiras é
o número de vagas que o Paraná tem para deputados estaduais, divididos por 5.710.920 milhões de eleitores (votos
válidos) temos um número de 105.758
mil votos necessários para que um candidato a deputado estadual se eleja na 1ª rodada.
Analisando o potencial de votos nas eleições passadas poucos
candidatos farão mais de 105.758
mil e a maioria entra na 2ª rodada da contagem de votos (quociente partidário).
Nesta será preciso cerca de 70 mil votos, estes somados no quociente partidário.
Por exemplo, o partido X tem um deputado Y que faz 105.758 mil votos. A soma dos votos dos outros candidatos deste
partido totalizam mais 211.516 mil, elegem então o candidato Y e os dois mais
votados do partido X.
Ainda existem mais duas possibilidades de um candidato se
eleger, sendo na 3ª e 4ª rodada. Tudo depende das duas primeiras rodadas e o
número de cadeiras que vão sobrando para estas próximas fases. E caso sobrem tais
vagas os candidatos precisarão de aproximadamente 50 mil votos para a 3ª rodada
(quociente da coligação dos partidos) e 20 mil votos para a 4ª (quociente da
aliança partidária).
Os candidatos de
Rolândia
Entenda quais as
chances que cada um dos 3 candidatos tem de se eleger
Em Rolândia para analisar o quadro é preciso compreender as
circunstâncias dos partidos aos quais estão filiados os candidatos locais e considerar
os demais candidatos destes partidos.
Para um dos três rolandenses se eleger é preciso contar com
um “PUXADOR DE VOTOS” dentro de seu partido. Este é o candidato que faz uma
grande quantidade de votos, no caso desta eleição, a votação deve ser bem
superior a 105.758 mil. Outro ponto é a quantidade
de votos válidos na cidade de Rolândia, que hoje chega perto de 39 mil votos
válidos.
Diante deste quadro a redação do Jornal Manchete do Povo fez
uma previsão do atual cenário e as chances de cada candidato.
Cobra Repórter (PSC)
Tem em seu partido Ratinho Junior, que na eleição passada
fez exatos 358.924 mil votos e a previsão para 2014 é chegar perto de 500 mil. Por
ser apresentador do programa Balanço Geral na RIC TV é conhecido em mais de 90
municípios e tem uma base de campanha formada em mais de 30. Cobra ainda
reforça seu potencial político com a parceria que tem com três candidatos a
deputado federal. O PSC tem hoje um quociente partidário que possibilita a
eleição de até oito candidatos do partido, incluindo o rolandense Cobra
Repórter que diante do quadro precisa de 30 mil votos para se eleger na 2ª fase.
Sabine Giesen (PMDB)
Sabine fez no ano de 2002 pelo PSC, 13.932 votos. Na eleição
de 2014 o PMDB de acordo como as votações passadas, tem previsão de que um ou
dois candidatos façam mais de 100 mil votos. O “PUXADOR DE VOTOS” deste partido
em 2014 é Alexandre Curi, que em 2010 fez 134.233 mil. Analisando estes dados e
o coeficiente partidário do PMDB, que é a soma de todos os candidatos deste
partido, especula-se que para se eleger, Sabine precise de 50 mil votos para
tentar entrar na 3ª rodada.
Guilherme Spangenberg (PSB)
Fazendo um comparativo com a votação do então candidato José
Danilson pelo PSB em 2010, que na época precisava de 46 mil votos para se
eleger e sua votação foi de 18.739. Analisando o quadro atual no qual o “PUXADOR
DE VOTOS” do PSB, Gilberto Ribeiro fez 103.740 votos também em 2010. É preciso considerar
a soma de todos deste partido para definir o coeficiente partidário chegando a
uma previsão de que Guilherme precisará de mais de 60 mil votos para se eleger
a deputado estadual, também na 3ª fase.
ENTÃO AQUI NENHUM VAI SE ELEGER
ResponderExcluirNossa, nem percebi que o candidato do Rodrigo "Não sou político. Sou principalmente um individualista "Stutz ", é o Cobra repórter. Muito "imparcial" você. Parabéns pela coerência!!
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