Esta semana recebi um e-mail de um membro do COMDEMA que tem
grande interesse em assumir o aterro municipal interditado conhecido como
“PEDREIRA”.
O local era destinado para descarte de resíduos sólidos, mas
durante anos está sendo usado para o despejo indiscriminado de todo tipo de lixo
levado pelas caçambas, caminhões de empresas, carroceiros, veículos privados e
públicos. “São lançados desordenadamente lixo domiciliar, material tóxico e
cancerígeno, vasilhas expostas para a proliferação de mosquitos, gatos e
cachorros mortos, acúmulo de restos de alimentos e vários outros descartes”,
relata o companheiro.
Essa é a realidade daquele local, não é à toa que estamos a
três edições falando sobre esse problema. Alguma providência deve ser tomada
antes que, como disse nosso amigo, “na angústia tentando resolver problema
urgente, a prefeitura começará a fazer uma bela maquiagem”.
Só percebemos a gravidade do problema quando o “LIXO” começa
a se acumular do nosso lado. As pessoas já começaram a reclamar do cheiro
insuportável de carniça das caçambas paradas por não terem mais onde descartar
seus resíduos.
A interdição da “PEDREIRA” não é um problema só dos
caçambeiros, ou da prefeitura. É uma questão social que deve ser observado por
todo mundo. Devemos exigir solução imediata, mas também temos que fazer a nossa
parte tendo responsabilidade com a forma de tratarmos nosso “LIXO”.
Soluções existem aos montes, cooperativas de reciclagem podem
ser feitas, parcerias público/privada para exploração do local, entre tantos
outros exemplos que vemos mundo afora, basta ter responsabilidade e vontade
política de resolver o problema.
Quando a população começar a despejar o “LIXO” na frente da
casa dos gestores e agentes públicos, e a carniça chegar do lado deles, eles começarão
a tampar o nariz e pensar em resolver o problema de fato, sem politicagem e
interesse em tirar proveito próprio da situação.
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