Os servidores da saúde
que trabalham em sistema terceirizado da prefeitura, contratados pelo São
Rafael ameaçam paralisar os trabalhos caso suas reivindicações não sejam
atendidas até a próxima semana
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Foi realizada assembleia geral nesta segunda (08) e os
aproximadamente 300 terceirizados pela prefeitura pedem reajuste salarial,
pagamento do FGTS atrasado desde 2001, vale transporte e auxílio alimentação
que, segundo eles não são pagos em dia além de férias também em atraso ou não
pagas. Marli de Castro, presidente do Sindicato dos Empregados e
Estabelecimentos de Serviços de Saúde conta que uma pauta específica foi
entregue ao prefeito, secretária de saúde e diretoria do hospital São Rafael
com estas e outras reivindicações incluindo o pedido de inclusão destes
funcionários no programa de melhoria de atenção e qualidade (PMAQ).
Castro explica que os trabalhadores estão em estado de greve e podem parar a qualquer momento. Segundo ela estes funcionários estão contratados pelo São Rafael para prestarem serviços públicos, isso causa uma disparidade entre os regimes estatutários e CLT. “O prefeito deve ser o patrão deles, porém recebem por uma instituição particular e quando precisam cobrar melhorias, o prefeito fala que quem resolve é o hospital, por sua vez o hospital afirma que a responsabilidade é do prefeito”, reclama Castro.
Ela afirma que os servidores estão sofrendo pressão da secretária e dos chefes dos postos de saúde, para que os trabalhadores não participem de assembleias ou reivindiquem melhorias. “Quem sofre é a população com os serviços públicos de baixa qualidade” lamenta Castro.
Segundo a secretária interina de Saúde, Gisele Freitas os funcionários não procuraram, em momento algum, a secretaria de saúde para fazer as suas reivindicações antes de entrar com o pedido no sindicato. Quanto às ameaças ela garante que nunca pressionou nenhum funcionário. “Apenas os chamei para conversar e saber o que está acontecendo com objetivo de entender no que eu poderia estar ajudando”. “Eu estou do lado deles e lutando por eles”, garante Freitas.
Castro explica que os trabalhadores estão em estado de greve e podem parar a qualquer momento. Segundo ela estes funcionários estão contratados pelo São Rafael para prestarem serviços públicos, isso causa uma disparidade entre os regimes estatutários e CLT. “O prefeito deve ser o patrão deles, porém recebem por uma instituição particular e quando precisam cobrar melhorias, o prefeito fala que quem resolve é o hospital, por sua vez o hospital afirma que a responsabilidade é do prefeito”, reclama Castro.
Ela afirma que os servidores estão sofrendo pressão da secretária e dos chefes dos postos de saúde, para que os trabalhadores não participem de assembleias ou reivindiquem melhorias. “Quem sofre é a população com os serviços públicos de baixa qualidade” lamenta Castro.
Segundo a secretária interina de Saúde, Gisele Freitas os funcionários não procuraram, em momento algum, a secretaria de saúde para fazer as suas reivindicações antes de entrar com o pedido no sindicato. Quanto às ameaças ela garante que nunca pressionou nenhum funcionário. “Apenas os chamei para conversar e saber o que está acontecendo com objetivo de entender no que eu poderia estar ajudando”. “Eu estou do lado deles e lutando por eles”, garante Freitas.
Secretária garante
atender as reivindicações
Gisele Freitas, secretária interina de Saúde afirma que três
dos cinco pedidos feitos pelos funcionários já estavam sendo apreciados por ela.
Freitas explica que referente ao déficit salarial um novo cálculo está sendo realizado
para tentar equiparar os valores dos terceirizados com o dos concursados. Quanto
ao pedido de concurso público ela explica que existe um concurso realizado que
está vigente até novembro deste ano e por isso precisa que todos os aprovados
sejam chamados antes de realizar outro. “Acredito que depois desta data será
possível começar a programação para um novo concurso”, ressalva a secretária. Sobre
as férias em atraso ela garante que foi debatido este problema com a direção do
Hospital e esta situação já foi corrigida. No que refere a inclusão destes
funcionários no programa de melhoria de atenção e qualidade (PMAQ) ela afirma
que estará em contato com a prefeitura analisando este caso já que o programa é
feito para atender somente os servidores concursados.
A saúde é mesmo prioridade para a administração municipal? Duvido muito.
ResponderExcluirEm meio a uma grande crise que o setor passa em nossa cidade, o prefeito simplesmente permite que uma pessoa sem conhecimento (nada contra a secretária) da coisa pública esteja a frente da secretaria municipal.
Será que não temos ninguém com capacidade técnica, com conhecimento profundo, experiência na área, para ocupar tal função?
Senhor prefeito, nesse momento o lado pessoal, a escolha política do indivíduo, se votou ou não em você pouco importa ou deve importar.
O momento é de se rever seus conceitos e escolhas pessoais.
Se não o fez até o momento, é por que saúde não é prioridade dessa administração.