O caso das madeiras do Hotel Rolândia já foi parar até na justiça, isso porque no mês de Novembro de 2013 havia uma ação na 2ª promotoria de Rolândia sobre o caso da reconstrução do Hotel e de acordo com a promotora Lucimara Salles Ferro, na oportunidade o Juiz tinha pedido vista do processo.
Foi determinado pelo MP, a fim de gerar agilidade ao processo de reconstrução, que seja aplicada uma multa no valor de R$5.000,00 diários ao Prefeito Johnny Lehmann, pois para o Ministério Público sendo ele o responsável pelas ações do poder executivo, também cabe ao mesmo zelar pelo patrimônio público.
Para o MP além de valor cultural e histórico, as madeiras que estão armazenadas no pátio da Prefeitura tem valor real, pois em março de 2011, foram pagos pela fachada do Hotel Rolândia R$ 33.000,00.
A ação foi apreciada pelo Juiz da Vara Cível, Marcos Rogério César Rocha que não atendeu o pedido da 1ª promotoria do Ministério Público.
A obra de reconstrução do Hotel Rolândia deveria estar sendo construída no espaço da antiga Estação Ferroviária, local onde também seria reconstruído o Centro Histórico da Cidade.
Na última terça(25) a Secretária de Cultura, Maria Luiza Muller informou que assinou para ser feito o edital de licitação para a reconstrução do Hotel Rolândia, a secretaria de cultura solicitou uma suplementação no valor de R$53.000,00 de ajuda de custo para a reconstrução do saguão do Hotel Rolândia.
“Na época eu lutei para conseguir comprar as madeiras, e agora que vou sair da secretaria de cultura, eu quero deixar essa obra encaminhada”, finalizou Muller.
Sem transparência
Diversos pedidos foram feitos pela reportagem do jornal MANCHETE DO POVO para fotografar as madeiras armazenadas, porém no último pedido a prefeitura respondeu que "o Jurídico não quer divulgação de fotos, que podem ser usadas de maneira errônea".
Diante da negativa em mostrar o que é público, em Fevereiro de 2013, a reportagem acompanhou o vereador José de Paula Martins (PSD) até o local onde estão armazenadas as madeiras e constatou que o local é impróprio.
Após fotografar as madeiras a reportagem foi até o centro de história na Universidade Estadual de Londrina e falou com o doutor em história Marco António Neves Soares. Ele é coordenador do Centro de Documentação e Pesquisa Histórica da UEL e há 11 anos pesquisa a história de Rolândia.
Na época Soares salientou que o Hotel Rolândia não dizia respeito apenas à história de Rolândia, mas à história da ocupação do Paraná como um todo. Para ele o poder público foi inepto e não tomou nenhuma iniciativa para garantir a preservação do marco zero de Rolândia. “A prefeitura cometeu um crime contra o patrimônio histórico do norte do Paraná”, finaliza.
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