
O proprietário de uma loja de confecções, Celso Vicentin
relata que somente nestas três últimas semanas foram cinco arrombamentos
durante a madrugada e uma tentativa de assalto durante o dia. Para ele falta
mais efetivo e patrulhamento policial durante o dia e a noite passando nas ruas
do comércio.
Vicentin questiona sobre as câmeras de segurança instaladas
em alguns pontos da cidade e afirma que muito dinheiro público foi gasto nestes
equipamentos que não estão funcionando. “Duas vezes procuramos pela Polícia
Militar em situações diferentes para ver as imagens das câmeras e tentar
identificar os suspeitos, porém nestas duas vezes fomos informados que a câmera
estava virada para o lado oposto de onde aconteceram os fatos”, lamenta.
O comerciante afirma que está tentando movimentar os
empresários da Vila Oliveira com o intuito de ir até a prefeitura cobrar providências
do poder executivo.
Os proprietários das lojas se dizem desanimados com a
situação e relutam em ter que contratar um serviço privado para aumentar a
segurança. “Pagamos nossos impostos, não é justo termos mais gastos por uma
coisa que já é nosso direito”, destaca Vicentin.

Gilberto Furtado da Cruz, proprietário da Pague Menos
Confecções, também teve seu comércio arrombado na madrugada do dia quatro deste
mês. “Nos sentimos frustrados com esta situação, dá impressão de estarmos
abandonados pelas autoridades públicas”, lamenta.
Na madrugada de terça (13) a vitima foi a senhora Graziela
Ferreira de Souza, dona da loja Encantos Moda Intima que teve sua loja
arrombada.
No dia 19, por volta das 3h45 o arrombamento aconteceu na
loja Big Mania 10 localizada na rua Reinaldo Massi e segundo Rosely Gonçalves
dos Santos a própria polícia militar encontrou a porta da loja arrombada e
ligou para a empresa de alarme que avisou a dona.
Foram entrevistados também Fernando P. de Oliveira,
proprietário da Bom Lar e Reginaldo da Silva, dono da Emily Acessórios que
tiveram suas lojas arrombadas e furtadas. Todos os entrevistados destacam a
impossibilidade de se fazer algo diante da impunidade dos meliantes, que quando
presos ficam pouco tempo na cadeia e quando saem voltam a roubar.
O apelo dos comerciantes é unânime no sentido
de pedir mais segurança e presença da polícia nas ruas.
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