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"Jornalismo é publicar aquilo que alguém não quer que se publique. Todo o resto é publicidade". George Orwell

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Livro promete apimentar debate nas eleições de 2014

Atração da Bienal de São Paulo, “A Culpa é do Jeitinho Brasileiro” aborda relação entre político, cidadão e corrupção gera expectativa no mercado literário brasileiro

O que era para ser um apanhado de memórias profissionais, registros de uma carreira em andamento, tornou-se uma promessa de sucesso tanto de vendas como de crítica em todo o Brasil. Despretensioso, provocante, transparente e revelador, o livro “A Culpa é do Jeitinho Brasileiro”, com data de lançamento para 30 de agosto, na Bienal Internacional do Livro de São Paulo, já é considerado um dos grandes lançamentos do ano.
Escrito pelo jornalista Pedro Rodrigues Neto, natural de Curitiba, e radicado no interior do Paraná, a obra de 120 páginas, apresenta um relato forte e pragmático sobre a relação corrupta entre eleitor e político durante o período eleitoral. O tempero da obra, segundo o próprio autor, está justamente na retórica do material, que, ao contrário do que se imagina, não demoniza apenas os políticos dentro do processo de corrupção. “O eleitor é tão corrupto quanto, mas ninguém quer colocar o dedo na ferida. Normalmente, os discursos politicamente corretos demonizam políticos e vitimizam eleitores. Nas páginas deste livro, a conversa muda de figura e o leitor poderá descobrir que muitos dos demônios que combatemos, quando o assunto é corrupção, podem estar sentados ao seu lado, dentro de casa”, revelou o autor.
A objetividade do material tem toques de ousadia. Em um dos trechos do livro, o autor revela que: “O “jeitinho brasileiro” contado em verso e prosa, simpático na eloquente mídia do entretenimento, eternizado em personagens de novela, não é um herói nacional, uma característica que nosso povo deva se orgulhar. O jeitinho brasileiro é lobo em pele de cordeiro, é o embrião da corrupção é a escola da safadeza”.

Sucesso nas redes sociais

Aos 33 anos, jornalista usou suas vivências profissionais para oferecer uma nova visão sobre um tema comum em nosso país; a corrupção
Antes de chegar às livrarias, o livro A Culpa é do Jeitinho Brasileiro, já causa discussão e mobiliza centenas de pessoas com seu tema polêmico e provocador. Em sua página no Facebook, a obra já conta com mais de 10 mil seguidores e o volume de envolvimento das publicações na página já superam a marca de um milhão de usuários no Brasil e no exterior. “A página ganhou repercussão rápida e percebemos que, antes de ser um espaço para divulgar o livro que será lançado, se tornou um espaço para as pessoas falarem aquilo que sentem com relação ao seu próprio povo. É impressionante como as pessoas reconhecem a falta de ética e conduta do povo brasileiro e como condenam essa prática, antes de qualquer outro tipo de apontamento ou divisão de culpa”, explicou Pedro.
Segundo o jornalista, o maior ganho com a criação da página em rede social foi a oportunidade de ampliar seu entendimento quanto ao comportamento coletivo do brasileiro diante de assuntos que envolvem diretamente as suas origens. “É animador, as pessoas estão mais esclarecidas, mais pontuais e determinadas a reconhecer e dividir culpas que antes eram atreladas somente a um vetor do problema, neste caso, os políticos. É incrível como as pessoas reagem a uma foto de carteirinha de estudante falsificada, um carrinho de super mercado fora do lugar, ou uma imagem alusiva a venda do voto”, opinou o escritor.

Bienal de São Paulo

Publicado pela editora Novo Século, o livro A Culpa é do Jeitinho Brasileiro, será lançado oficialmente, no dia 30 de agosto, as 18h, na Bienal Internacional do Livro de São Paulo. A decisão pelo lançamento partiu justamente da relevância do tema e do potencial que a obra apresenta para se posicionar como umas das principais publicações de 2014. “É uma aposta que muito nos agrada e que nos dá uma sensação muito positiva. Não temos dúvida do sucesso da obra, primeiro pelo talento do autor, um jornalista novo, mas muito experimentado, com uma bagagem profissional e cultural muito grande e, em segundo lugar, pela relevância do tema neste momento”, disse Cleber Vasconcelos, agente editorial que “descobriu” a obra.
Após o lançamento, Pedro Rodrigues Neto já tem uma agenda lotada, com palestras e debates sobre o tema em pelo menos cinco cidades do estado, além de convites de universidades do Rio de Janeiro para apresentar sua obra e debater o tema com acadêmicos. 

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