Após mais uma morte de
bebê, sociedade se mobiliza em busca de solução para os problemas da saúde em
Rolândia
Após a morte do bebê semana passada, ainda no ventre da mãe,
o pai da criança procurou o jornal Manchete do Povo, fazendo a mídia local e
regional se interessar pelo caso que foi repercutido. Após a polêmica os
vereadores procuraram a promotoria pública em busca de uma solução e o promotor
de justiça Tadeu Augimeri de Goes Lima sugeriu uma audiência pública.
Dr. Silvio Ferreira pede para que se abra a "caixa preta" do hospital
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Esta audiência foi realizada nesta quarta (17) no Centro
Cultural Nanuk com a presença de mais de 120 pessoas. Iniciada às 19 horas o
debate seguiu até às 23h e vários temas foram esclarecidos com a participação
do promotor, da secretaria de saúde, da 17ª regional de saúde, do conselho
municipal de saúde, representantes do HSR (Hospital São Rafael) e dos poderes
executivo e legislativo.
Em suma as discussões levaram em consideração o quadro atual
da saúde nacional com a falta de médicos em todo o pais e a grande dificuldade
de se contratar pediatras.
No quadro municipal a saúde esbarra nas dificuldades
financeiras que, tanto o hospital quanto o poder público enfrentam. Para o HSR
se torna difícil administrar estando sempre em déficit já que tem os custos
maiores que a receita.
Promotor de justiça afirma que prefeitura não cobra o hospital
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Já o município está com grandes problemas com a folha de
funcionários, pois está próximo ao limite permitido pela lei de
responsabilidade fiscal para a contratação. Esse limite acaba por comprometer a
capacidade da prefeitura em chamar os aprovados no concurso público.
Outro caso é o PA 24 horas (Pronto Atendimento) prometido em
campanha pelo prefeito Johnny Lehmann. Este PA desafogaria o HSR e diminuiria a
demanda dos postos. Questionado sobre isso a secretária de saúde Gisele Freitas
esclareceu que não pode ter um posto sem médicos e funcionários. E para
conseguir o PA 24 horas a prefeitura teria que contratar mais pessoas.
Jeferson Matias, procurador jurídico da prefeitura e representando
o executivo na audiência explicou que o município procura uma solução para
diminuir o índice que impacta a folha.
Secretária de saúde e relata que muito tem sido feito
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Com a participação, em alguns momentos mais acalorados a
população deixou o recado de insatisfação quanto à saúde e relatou fatos como a
falta de médicos, a morte de entes queridos e o mau atendimento, tanto nos
postos como no HSR.
Dr. Francisconi, ex secretário de saúde afirma que a saúde é obrigação do executivo. “Então que ele assuma a sua responsabilidade”, dispara o médico.
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