Os educadores que trabalham nos Centros
Municipais de Educação Infantil requerem equiparação salarial
O
pedido é para que a prefeitura equipare o salário dos educadores dos CMEIs
(Centro Municipal de Educação Infantil) ao dos professores do ensino
fundamental da rede Municipal. "Nós temos as mesmas graduações que o
pessoal do ensino fundamental", destaca uma professora que não quer se
identificar com medo de perseguição.
A
professora relata que os profissionais vem cobrando esta equiparação desde 2005,
porém a resposta da prefeitura é sempre a mesma, que não pode fazer o reajuste
devido ao índice na folha de pagamento. No entanto segundo ela desde aquela
época já foi aumentado em 50% o número de cargos comissionados.
"Nós
sabemos que se boa parte dos cargos de confiança fosse mandado embora, que gera
um custo de cerca de R$227 mil, mais
R$90 mil de gratificações por mês, dava para fazer o nosso reajuste tranquilamente,
(...) um verdadeiro cabide de emprego", dispara a educadora.
Ela
explica que o reajuste destes 122 profissionais gira em torno de R$600 por
pessoa gerando um custo total de aproximadamente R$72 mil. "Só de cortar
as gratificações já cobriria a nossa equiparação salarial", ressalta.
Cerca
de 50 professores estiveram na câmara de vereadores nesta segunda (08) para
acompanhar a votação de um requerimento apresentado pelo vereador Odyr Giordani
Junior (PROS) solicitando a readequação nas tabelas de vencimentos
dos docentes.
O prefeito interino, José de Paula (PSD), garante que está
realizando, através da Secretaria de Administração, uma “Força Tarefa”
juntamente com outros departamentos no sentido de viabilizar a nova tabela
através da redução do índice da folha.
A
reportagem levou até à secretária de educação, Rosilene Moloni Moreira, a
informação sobre o receio da professora em sofrer perseguição por se manifestar
em busca de seus direitos. A secretária garante que não ocorre perseguições
dentro do setor da educação em Rolândia e se coloca a disposição para averiguar
qualquer denúncia nesse sentido. Ela destaca que também luta por essa
equiparação em favor das educadoras e espera por uma solução.
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