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sábado, 13 de junho de 2015

Professores do CMEI pedem equiparação salarial

Os educadores que trabalham nos Centros Municipais de Educação Infantil requerem equiparação salarial

O pedido é para que a prefeitura equipare o salário dos educadores dos CMEIs (Centro Municipal de Educação Infantil) ao dos professores do ensino fundamental da rede Municipal. "Nós temos as mesmas graduações que o pessoal do ensino fundamental", destaca uma professora que não quer se identificar com medo de perseguição.

A professora relata que os profissionais vem cobrando esta equiparação desde 2005, porém a resposta da prefeitura é sempre a mesma, que não pode fazer o reajuste devido ao índice na folha de pagamento. No entanto segundo ela desde aquela época já foi aumentado em 50% o número de cargos comissionados.

"Nós sabemos que se boa parte dos cargos de confiança fosse mandado embora, que gera um custo de cerca de  R$227 mil, mais R$90 mil de gratificações por mês, dava para fazer o nosso reajuste tranquilamente, (...) um verdadeiro cabide de emprego", dispara a educadora.

Ela explica que o reajuste destes 122 profissionais gira em torno de R$600 por pessoa gerando um custo total de aproximadamente R$72 mil. "Só de cortar as gratificações já cobriria a nossa equiparação salarial", ressalta.

Cerca de 50 professores estiveram na câmara de vereadores nesta segunda (08) para acompanhar a votação de um requerimento apresentado pelo vereador Odyr Giordani Junior (PROS) solicitando a readequação nas tabelas de vencimentos dos docentes.

O prefeito interino, José de Paula (PSD), garante que está realizando, através da Secretaria de Administração, uma “Força Tarefa” juntamente com outros departamentos no sentido de viabilizar a nova tabela através da redução do índice da folha.


A reportagem levou até à secretária de educação, Rosilene Moloni Moreira, a informação sobre o receio da professora em sofrer perseguição por se manifestar em busca de seus direitos. A secretária garante que não ocorre perseguições dentro do setor da educação em Rolândia e se coloca a disposição para averiguar qualquer denúncia nesse sentido. Ela destaca que também luta por essa equiparação em favor das educadoras e espera por uma solução.

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