Os agentes culturais
ainda não conseguiram viabilizar a verba do fundo municipal de cultura mesmo
tendo seus projetos publicados em editais
Em outubro de 2013 os agentes culturais de diversos projetos
sociais reivindicaram o pagamento dos convênios que já deveriam ter sido
firmados e pagos desde o início do ano passado. Cerca de oito projetos foram
aprovados e publicados em dois editais em maio de 2013 que juntos somam
R$200.000,00. Em 2013 uma reunião foi feita no gabinete do prefeito com os
agentes, e o chefe do Executivo confirmou que o município não tinha dinheiro,
porém assumiu o compromisso de assinar os contratos em dezembro para começar a
pagar em janeiro de 2014.
Dezembro passou e os contratos não foram assinados, e em
janeiro os pagamentos não foram feitos. Uma nova reunião aconteceu na semana
passada também no gabinete do prefeito e a justificativa é que o município está
resolvendo problemas burocráticos com algumas documentações para evitar possível
reprovação pelo Tribunal de Contas. Tudo indica que na próxima semana os
contratos serão assinados.
A novela do FUNDO
Em reunião no Nanuk com os agentes culturais realizada ano
passado a secretária de Cultura, Maria Luiza Muller confirmou a falta dos
recursos, porém o responsável pelo Fundo Municipal de Cultura, Junior Romacini garantiu
que os projetos continuariam em 2014 sem prejuízo aos agentes.
Ainda em 2013, no mês de novembro Alexandre Alves,
presidente do conselho municipal de cultura, fez uso da tribuna na câmara
municipal de Rolândia para pedir ajuda aos vereadores e mostrar a importância
dos projetos culturais que atendem centenas de crianças e famílias na cidade.
Alves destacou que dos R$200 mil reais bastava que a prefeitura liberasse
emergencialmente apenas R$ 80.000,00 para o cumprimento dos projetos em tempo,
caso contrário muitos destes ficariam comprometidos dentro dos cronogramas
aprovados nos editais.
Alguns dos agentes culturais estiveram na 1ª promotoria ano
passado solicitando orientações sobre a legalidade e aplicação da verba, já que
consta na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) a destinação de até 1% dos
recursos do município para o Fundo Municipal de Cultura.
Jorge Luiz Gomes, presidente da Acrebi (Associação
Cultural Recreativa Banda Integração) também teve seus projetos aprovados e
conta que foi informado pelo próprio prefeito Johnny Lehmann que os projetos
não seriam pagos por enquanto em 2013. “Perguntei o que faria com as mais de
120 crianças, e o prefeito respondeu que o problema não era dele. Fiquei
indignado, pois para gastar com propaganda a prefeitura tem 200 mil reais agora
para investir nas crianças não”, afirma.
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