O acidente aconteceu no Contorno Sul, entroncamento
com a BR-369, saída de Rolândia para Londrina na sexta-feira (14) da semana
passada.
No local os motoristas que saem de Rolândia sentido Londrina
tem acesso ao Contorno Sul entrando direto na via rápida. Em muitos casos os
condutores dos veículos são obrigados a parar na saída da BR no local aonde
outros veículos chegam em grande velocidade. A obra foi executada na década de
90 e de lá para cá centenas de acidentes como o da senhora Terezinha foram
registrados.
Na outra ponta da cidade, saída para Arapongas o perigo
maior é para os pedestres que atravessam diariamente a BR 369, denominada
Avenida Presidente Vargas. Na altura da igreja da Ressureição existe apenas um
sinaleiro que limita o tempo para que os carros cruzem a pista, porém não é
suficiente para regulamentar a passagem dos transeuntes.
A Avenida separa uma série de bairros naquela região que
cresceu significativamente nas ultimas décadas. Crianças que moram de um lado
da pista se arriscam diariamente para chegar à escola que fica do outro lado.
Inúmeros casos de acidentes já foram registrados e o local já foi motivo de
alguns protestos que chegaram a interromper a pista, mas de nada adiantou.
Promessas públicas assumidas por candidatos a prefeito,
vereadores, e até deputados usaram o problema como palanque eleitoral, porém de
fato o local ainda continua fazendo vitimas.
Pedidos de construção de passarelas, rotatória, instalação
de tartarugas separando as pistas, bombada eletrônica, redutor de velocidade e
inúmeros pedidos já foram feitos ao DER (Departamento de Estradas e Rodagem),
responsável pela estrutura da pista, porém nada além de algumas reuniões foram
efetivamente feito.
No inicio deste ano o superintendente do DER, José Ferreira
Heidgger regional de Londrina recebeu o vereadores Reginaldo Silva (PP) que
apresentou na câmara diversos requerimentos pedindo providencias. Ele também
convidou o Heidgger para usar a Tribuna na Câmara de Vereador no sentido de dar
maiores explicações a população de Rolândia, porém até hoje não retornou o
pedido.
A reportagem tentou várias vezes contato com José Ferreira
Heidgger, porém o escritório do DER em Londrina informou que ele estaria
viajando. Até o fechamento desta edição Heidgger não retornou.
Opinião
Promessas de campanha (como o caso das trincheiras) não saem
do discurso e a população continua morrendo por conta da incompetência de
nossos políticos que utilizam a desgraça alheia como palanque eleitoreiro.
Casos como o da promessa de se construir uma trincheira na
linha do trem. Trincheira essa que nunca vem e abusam na inocência da população
que espera por realizações concretas. O que o povo pede é que os nobres
gestores públicos, parlamentares, vereadores e deputados se comovam com o
sofrimento da população e ao menos parem de usar a desgraça alheia para iludir
a populações e se autopromover.
Estamos às portas de uma nova eleição e figuras carimbadas
já mostram o nariz mais uma vez prometendo a construção da trincheira. Queria
eu quebra a minha cara e ver essa obra começar, quando na verdade até agora nem
sequer uma carriola de pedras chegou em Rolândia.
Aqui faço um parêntese para destacar o empenho do vereador
Reginaldo Silva (PP) que busca uma solução de fato para o cruzamento da
“Ressurreição”.
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