
No local os motoristas que saem de Rolândia sentido Londrina
tem acesso ao Contorno Sul entrando direto na via rápida. Em muitos casos os
condutores dos veículos são obrigados a parar na saída da BR no local aonde
outros veículos chegam em grande velocidade. A obra foi executada na década de
90 e de lá para cá centenas de acidentes como o da senhora Terezinha foram
registrados.
Na outra ponta da cidade, saída para Arapongas o perigo
maior é para os pedestres que atravessam diariamente a BR 369, denominada
Avenida Presidente Vargas. Na altura da igreja da Ressureição existe apenas um
sinaleiro que limita o tempo para que os carros cruzem a pista, porém não é
suficiente para regulamentar a passagem dos transeuntes.

Promessas públicas assumidas por candidatos a prefeito,
vereadores, e até deputados usaram o problema como palanque eleitoral, porém de
fato o local ainda continua fazendo vitimas.
Pedidos de construção de passarelas, rotatória, instalação
de tartarugas separando as pistas, bombada eletrônica, redutor de velocidade e
inúmeros pedidos já foram feitos ao DER (Departamento de Estradas e Rodagem),
responsável pela estrutura da pista, porém nada além de algumas reuniões foram
efetivamente feito.
No inicio deste ano o superintendente do DER, José Ferreira
Heidgger regional de Londrina recebeu o vereadores Reginaldo Silva (PP) que
apresentou na câmara diversos requerimentos pedindo providencias. Ele também
convidou o Heidgger para usar a Tribuna na Câmara de Vereador no sentido de dar
maiores explicações a população de Rolândia, porém até hoje não retornou o
pedido.
A reportagem tentou várias vezes contato com José Ferreira
Heidgger, porém o escritório do DER em Londrina informou que ele estaria
viajando. Até o fechamento desta edição Heidgger não retornou.
Opinião
Promessas de campanha (como o caso das trincheiras) não saem
do discurso e a população continua morrendo por conta da incompetência de
nossos políticos que utilizam a desgraça alheia como palanque eleitoreiro.
Casos como o da promessa de se construir uma trincheira na
linha do trem. Trincheira essa que nunca vem e abusam na inocência da população
que espera por realizações concretas. O que o povo pede é que os nobres
gestores públicos, parlamentares, vereadores e deputados se comovam com o
sofrimento da população e ao menos parem de usar a desgraça alheia para iludir
a populações e se autopromover.
Estamos às portas de uma nova eleição e figuras carimbadas
já mostram o nariz mais uma vez prometendo a construção da trincheira. Queria
eu quebra a minha cara e ver essa obra começar, quando na verdade até agora nem
sequer uma carriola de pedras chegou em Rolândia.
Aqui faço um parêntese para destacar o empenho do vereador
Reginaldo Silva (PP) que busca uma solução de fato para o cruzamento da
“Ressurreição”.
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