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sexta-feira, 25 de abril de 2014

Industrialização da PR 170 volta a ser discutida

A polêmica gira em torno da vinda de uma indústria de baterias para a cidade e a abertura do município para instalação de indústrias poluentes potencialmente INCÔMODAS, NOCIVAS E PERIGOSAS

O projeto de LEI complementar Nº 03/2013 apresentado no dia 01 de março de 2013 está na câmara de vereadores de Rolândia e tramita na comissão permanente de Legislação e Justiça. Ele não está na próxima pauta, mas pode ser votado nas próximas sessões.

Em seu conteúdo consta que a PR 170 se tornará local próprio para instalação de indústrias potencialmente INCÔMODAS, NOCIVAS E PERIGOSAS.

A discussão iniciou em 2010 quando a prefeitura apresentou, no Conselho Municipal de Planejamento, um representante da empresa Argentina GNB Indústria de Baterias LTDA (Antiga Heifor) que pretendia se instalar em uma área próxima ao Curtume Vanzela (Estrada Rolândia/Pitangueiras).

Na época foi rejeitada pelos agricultores e ambientalistas e a empresa só não concluiu o projeto porque o proprietário da área se negou a vender o terreno que a GNB queria comprar.

Abafado o caso, pouco mais de um ano foi descoberto que representantes desta mesma empresa teriam adquirido uma área no KM7, PR 170, área rural e urbana, por um valor bem acima do pago pelo mercado.

Meses depois a prefeitura protocola na Câmara de vereadores um projeto que pede a mudança de zoneamento da PR 170 transformando aquela área em ZONA INDUSTRIAL 2, propícia para instalação de indústrias potencialmente INCÔMODAS, NOCIVAS E PERIGOSAS.

O projeto ainda está na câmara e por diversas vezes foi cogitada a sua entrada na pauta para ser votado, porém o executivo recua diante da negativa dos vereadores que temem a impopularidade da ação que pode trazer danos irreversíveis à população que cada vez mais necessita de empresas sustentáveis.

A empresa é de um grupo da Argentina e em Londrina está localizada próxima à UNOPAR. O ministério Público Ambiental daquela cidade está obrigando, desde 2009, a Heifor sair do local devido à proximidade com a área urbana e desde então ela tentou se instalar em dois municípios e um distrito que a rejeitaram encontrando apoio apenas dos políticos de Rolândia.

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