
Segundo a ATA da reunião a empresa IBL tem interesse nos
resíduos limpos, que são os entulhos de construção, e estaria disposta a
assumir provisoriamente a administração do aterro em parceria com os
caçambeiros. A previsão é que seja cobrado por caçamba e os resíduos limpos
sejam separados e encaminhados para a empresa.

Fica ainda proibido qualquer resíduo industrial no aterro
devendo este ser encaminhado pelos geradores a empresas licenciadas.
A prefeitura fará, inicialmente, a limpeza da estrada para o
acesso da “PEDREIRA” e, posteriormente, a execução de um plano de recuperação
de área degradada, limpando de fato o aterro.
A IBL cobrará dos caçambeiros taxas de R$60,00 para as caçambas
de 5 m³, R$50,00 para as de 4m³ e R$40,00 para as de 3m³.
SANETRAN não se responsabiliza
De acordo com o responsável pela SANETRAN, Ricardo, não houve
participação da empresa na
reunião. “Fomos lá para outro tipo de coisa”,
garante. Ele explica que a SANETRAM não tem nada a ver com o aterro e que seu
contrato com a prefeitura é para a locação de dois caminhões e funcionários
para o trabalho de coleta de lixo e reciclados. “O local de destinação é de
responsabilidade do município”, ressalta.
Ricardo relata que na “PEDREIRA” a SANETRAN descartava apenas os
materiais como sofás e móveis velhos deixados na rua pela população e alerta
que não está mais recolhendo este material desde que o aterro foi interditado,
pois não tem onde descartá-los.
IBL não assume o aterro e aguarda decisão da prefeitura
A sócia proprietária da IBL Blocos, Lenir Lombarde deixa claro
que ainda não tem nada definido e que a empresa tem interesse apenas em fazer a
britagem do resíduo limpo da construção e não em assumir a administração
provisória do local. “Lá ainda não tem nada limpo e nem separado, para isso
precisa ser feito um projeto”, destaca. Ela declarou que, por enquanto, não
pretende participar de nenhuma concorrência pública para assumir o aterro.
Quanto à abertura de fato da “PEDREIRA”, Lenir ressalta que esta é uma decisão
que deve ser tomada pela secretaria de Meio Ambiente.
Exploração do aterro depende de concessão pública

Segundo a assessoria de imprensa, enquanto o processo de
concorrência da concessão acontece, a IBL Blocos se predispôs a tocar
provisoriamente o aterro de maneira emergencial.
Até esta sexta-feira, o decreto ainda não tinha sido assinado,
pois está sendo analisado pelo departamento jurídico da prefeitura. A pedreira
ainda continua interditada.
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