Seria cômico se não
fosse trágico. É bem provável que os rolandenses tenham que enterrar seus entes
queridos nas cidades vizinhas, pois o cemitério daqui está lotado
Com apenas mais três vagas no Cemitério Municipal de
Rolândia a prefeitura procura uma medida paliativa. Isto porque a administração
pública já vem sendo avisada desde 2007 que o espaço estava acabando.
De lá pra cá o que mais se ouve são as tais medidas
paliativas. Construíram gavetões nos muros, aumentaram o cemitério para os
terrenos do lado e até desenterram ossos para dar espaço para novos inquilinos.
E assim foram empurrando o problema com a barriga por mais de sete anos.
O prefeito bem que podia fazer um decreto: "Está proibido morrer por período indeterminado
até que se normalize a falta de vagas no cemitério". Quem deve estar
preocupada é a Dona "MORTE" que corre o risco de ficar desempregada
em Rolândia.
Já fico até imaginado o comercial na TV:
"Não perca tempo,
faltam apenas mais três vagas, garanta já a sua por um precinho de matar, deixe
seus amigos morrendo de inveja. Satisfação garantida, compre e descanse em
paz!"
E assim o tal novo cemitério, com projeto desde 2012, não
sai do papel pois a um custo de 1,8 milhão ainda não está nem perto de ser
construído. Foi inclusive uma promessa feita pelo prefeito anterior quando
justificava o pedido para pegar 8 milhões de reais emprestados do Estado. O
empréstimo saiu, mais o cemitério não está no projeto.
Agora a solução sugerida pela prefeitura é cercar um pedaço
do terreno e liberar para enterrar os mortos. A que ponto chega a falta de
respeito e responsabilidade dos nossos governantes. Temos agora que nos
sujeitarmos a enterrar nossos mortos em um terreno a esmo, desordenado e
cercado por tapumes. Este é o "Cemitério Jardins" estilo Europeu
prometido em campanha?
Até para morrer está complicada em Rolândia. Desculpe o
trocadilho, mas a coisa aqui está de matar!
e se enterrar lá na prefeitura ? já tem um monte de "fantasmas" mesmo.....
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